23 de mai. de 2011

OS CAMINHOS

No livro de Provérbios capítulo 30 a partir do versículo 18 o pensador Agur nota em sua trajetória de vida que havia quatro "caminhos";  para ele (Agur) eram caminhos que poderiam ser encontrados em todos os ambientes e circunstâncias da vida.
A primeira está relacionada quanto ao voo da águia, que por muitas vezes observam as coisas somente do alto e bem distante da realidade.
A segunda é a cobra na penha fazendo a sua desenvoltura nos rochedos e vielas para não ser interrompida na sua caminhada.
A terceira é o caminho do navio pelo mar, sendo direcionado pelo seu leme nas imensidões aquáticas.
Todas estas três realidades da existência humana, são para Agur maravilhosas e de fácil interpretação; notamos que as vezes somos como águias alçando nossos voos de sonhos e vemos a concretização tão distantes.
Por outro lado, mais parecemos como a serpente no seu caminho entre a penha, sempre dando um jeitinho brasileiro para chegar ao nosso destino, desviando e fazendo atalhos que nos leva para mais longe do objetivo.
Também nos sentimos como um pequeno navio no meio do mar, vez ou outra açoitados pelos vendavais e tendo apenas como direcionador da embarcação o leme (a nossa língua) e quase sempre nos direciona para o lado mais murmurativo da circunstância.
Mais a quarta o nosso pensador não entende que é o caminho da sua Noiva (igreja) com o Homem também chamado de Filho do Homem.
Este caminho ultrapassa os ambientes e as esferas do nosso entendimento chegando a incompreensão pela lógica, pois o (Homem) Jesus é o verdadeiro "caminho" no qual a sua noiva deve trilhar, sabendo que por mais fabuloso e intrigante que seja o caminho humano, o Senhor tem o verdadeiro Caminho que traz a sua Verdade e gera em nós a Vida.
Que possamos fazer este caminho todos os dias, sempre no amor daquele que não nos chamou para ficar assentados nos pontos de paradas, e sim fazer o caminho como um ser que entende e ama o "caminho" que lhe foi proposto.
NEle, que é tudo, o Caminho a Verdade e a Vida.
Pr Cesar Luiz

20 de mar. de 2011

ONDE VOCÊ ESTÁ FIRMADO?

Na nossa ambição espiritual sempre queremos estar sendo catapultados para além do véu que está proposto, no evangelho de Mateus 17; 1-8 SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.
Queremos entrar neste ambiente, recuperando a percepção da transfiguração, do transcendente da oração, do milagre, da nuvem luminosa, da voz de Deus, da Palavra que fala da nossa própria perplexidade ante a manifestação de Deus. Queremos recuperar o desejo de Deus em nós.
Vejo muitos dizendo que querem saber a vontade de Deus para então fazer esta vontade em suas vidas, mais a maioria não tem o desejo de Deus, que é o desejo de conhecermos. Muitas pessoas querem saber o caminho, perguntado: O que eu faço? E então eu respondo: Mais para que você quer saber?
Primeiro tende de conhecer a Deus conhecer a Jesus e dizer: Tu és o Cristo Filho do Deus vivo. E depois ter levado umas broncas: "Sai daí, diabo!" Tem que aceitar e querer negar a sí mesmo, tomar a cruz e segui-lo.
Esta é a ambição espiritual que falta nos dias atuais, mais como uma voz que clama no deserto das multidões religiosas estamos aqui para levar o Evangelho das Boas Novas.
Quem entendeu, que possa caminhar em Paz! Quem não entendeu! Que o Espírito Santo tire o "cinismo" da alma pecadora, pois assim é que é o Evangelho.

NEle, no qual todas as coisas estão convergidas para a sua presença desde antes da fundação de todas as coisas.

Pr Cesar Luiz.

17 de jan. de 2011

PORQUE ODEIO A RELIGIÃO!

Eu odeio a religião porque é o estelionato mais factual da história, ao invés de religião temos por meio de Cristo a "redenção".
A religião é sutil mais é a pura falsidade, que nos envolve cheio de performaticidades; de regras; de auto justificação compondo a maior parte da nossa consciência através de barganhas feitas com nosso Pai.
Para a religião se nós não cumprirmos a nossa tarefa prática exterior de boas atitudes não seremos amados pelo Pai.
Mais a REDENÇÃO nos revela o amor incondicional do Pai.
Eu tenho dois filhos, e quando eu os corrijo e vindo da parte deles a obediência, a minha satisfação com certeza é muito grande, pois toda correção (em amor) tem por finalidade a preservação do ser (podendo acontecer no interior ou no exterior) mais isso não afeta o meu amor por eles. Eu tenho amor por eles mesmos com suas imperfeições e limitações.
Com base neste amor eu creio que Deus também nos ama mesmo com as nossa imperfeições e limitações; também creio que Ele se alegra com nossa obediência visto que nos deixou várias recomendações para os devidos fins.
Você e eu não somos aceitos por Deus, fazendo atitude exterior de bondade ou de boas ações, mais sim por ser gerados no amor que nos amou primeiro. Pois esse Pai amoroso não é um mercador de sentimentos, e sim o DONO DO AMOR.
Nele. que fez a rendenção antes da fundação do mundo.

26 de mai. de 2010

O QUE É A ORDEM DE MELQUISEDEQUE?

Este personagem bíblico é sem dúvida nenhuma uma figura digamos que um tanto intrigante, segundo o relato descrito a seu respeito no livro de Hebreus 7-1-3
Porquanto, esse Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando este voltava, depois de haver derrotado os reis, e o abençoou; para o qual também Abraão entregou o dízimo de tudo. Em primeiro lugar, seu nome quer dizer “Rei de Justiça”; em segundo lugar, “Rei de Salém”, que significa, “Rei da Paz”. Sem pai, sem mãe, sem origem nem antepassados, sem princípio de dias nem fim de vida, no entanto, por ser à semelhança do Filho de Deus, Ele permanece sacerdote perpetuamente.,
Posto que sabemos que ele é sacerdote segundo uma ordem Divina e não por instituição humana, que também não possui genealogia nem "pedigree" ou sangue real azul.

Este arquétipo de rei e sacerdote figurando Cristo, que também nos constituiu reis e sacerdotes (Apocalipse 1:5-6) - E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
Tem em sua descrição uma ordem imutável segundo a vontade soberana Divina.
E uma pergunta fica no ar; existem pessoas hoje em dia que conhecem e vivem segundo esta Ordem de Melquisedeque?

A resposta é sim!
Pessoas que não vivem de conluios ou barganhas com instituições humanas, à fim de se jactar de seu narcisismo justificativo e muita arrogância por meio de mecânicas exteriores.
São homens e mulheres que entenderam que como "sal da terra" este mesmo sal não precisa ficar no saleiro ou ser visto pelos demais, mais sim, ser dissolvido na existência, proporcionando sabor a tudo o que nele (sal) tiver contato.

Quando buscamos o reconhecimento dos homens alcançamos uma distância do Senhor!
Buscaremos então colocar esta ordem com um própósito celestial em nossas vidas, e vivamos segundo o amor do Evangelho e não segundo fábulas humanas.

Pense Nisto!

Pr Cesar Luiz

19 de mai. de 2010

Paulo ou Bin Saulo de Tarso.

“...e este viver que agora tenho na carne, tenho-o pela fé no Filho de Deus, que me amou, e a Si mesmo se entregou por mim”.

Existiu um homem aparentemente igual aos demais de sua época, mais esse homem é radical até para nós.

Sim! Sua loucura religiosa era tamanho que ele julgava poder ser o esquadrão de elite de Deus encarnada em ódio e perseguição a todos os que eram da oposição.

Saulo, se islâmico fosse hoje, não teria deixado espaço para o Bin Laden ser o “Bin Laden”. Com certeza teríamos o Bin Saulo. Esse era o nível da loucura.

“Respirava ameaças...” contra os do Caminho.

A expressão que Lucas usa em Atos a fim de descrever o estado de espírito de Paulo, ainda Saulo, em relação ao Caminho, era a de uma besta raivosa e faminta desejando tragar discípulos.

Ele andava resfolegante de ódio seduzido por algo que ele odiava por pavor de amar.

Por isso queria eliminar aquele fascínio que, por exemplo, corrompera seu primo Barnabé, que vendera uma propriedade e doara os recursos para as necessidades dos do Caminho.

Há quem ache que a conversão de Barnabé pode ter sido o que faltava para fazer de Saulo o pitbul caminhofóbico no qual ele se tornara.

Entretanto, a descrição que ele faz de si mesmo, dizendo que se haviam razões para alguém se gloriar na carne, ele as tinha de sobra: hebreu de hebreus, da tribo de Benjamin, fariseu por escolha de radicalidade, e perseguidor da Igreja de Deus com os ânimos de um campeão da verdade tateando cego em seu ódio apaixonado — revelam seu espírito e sua vida na carne antes de Jesus nele.

Quem odeia demais está pra se entregar!

Disse ele:

“Transbordou a Graça”, como uma represa arrebentada... — disse ele escrevendo a Tito.

“De Trevas houve luz!” — contou ele aos discípulos em Corinto o significado de “início do mundo” que sua conversão carregava para ele. Antes sem forma e vazio de amor. Então Deus diz: “Haja Luz”. E houve Paulo!

“Fui arrancado em trauma, como um nascido fora de tempo” — conta ele numa outra ocasião aos de Corinto também.

Um viver... Saulo.

Outro viver... Paulo.

De perseguidor a perseguido...

De inquisidor a inquirido...

De fariseu a discípulo da Graça...

De etnicista a um vira-lata do amor por todos os homens...

De seguidor da Lei da morte em caminhante na Lei do Amor...

De total justiça-própria à absoluta dependência e confiança na justiça da Cruz...

De blasfemador oficial contra o Caminho a sacrifício vivo e agradável a Deus enquanto sofria com os que antes matava...

De fera faminta, acuada e raivosa..., em homem despojado e que se entregava aos homens em amor.

Saulo era o homem possível... — sendo o que era.

Paulo se tornou o homem impossível... — tornando-se quem se tornou.

Sim! Quem imaginaria tal coisa?

Imagine. Pense na pessoa mais hostil à Graça de Deus e ao Caminho do Evangelho que você conhece. Pensou? Pode vê-lo (a) pregando a Graça com mais intensidade de amor do que você o vê hoje em intensidade de ódio?

Muitos nomes vieram à sua mente?

Agora imagine os ser mais impossível... Sim! impossível por ser possível demais como ente existente — existe de modo insuportável para muitos; porém, inegável.

Imaginou?

Ora, tal pessoa é ainda o gandula da arena na qual Saulo era a fera de tudo e todos!

Jesus escolheu o pior... o impossível.

Saulo era possível como Saulo, mas como Paulo ele era uma total impossibilidade para a imaginação de todos — por isso, os judeus amigos de antes o perseguiam, e os discípulos antes por ele perseguidos nele não criam.

“Eu vou mostrar a você o quanto importa sofrer pelo meu nome!” — disse Jesus a ele.

Um viver... Outro viver...

Agora... — descrido, oprimido aonde ia, seguido por cães raivosos, molestado pelos que se dedicavam à causa da fimose [circuncisão] como salvação, traído muitas vezes, desconhecido, ignorado, e desprezado; enquanto as ações dos que sobre ele incidiam declaravam a ele, pelo ódio, o mesmo tipo de angustia que antes o habitava.

Agora... — de campeão da lei se torna o “supremo transgressor” dela, não porque a transgredisse, mas porque dela não precisava para mais nada, pois, descobrira que somente o amor cumpre a lei sem justiça-própria.

Agora... — nada mais lhe interessa além do Evangelho de Deus que lhe fora confiado como bom deposito a ser aberto em todas as cidades, guetos e praças do mundo... E distribuído de Graça.

Agora... — quanto mais serve, mais acidentes lhe acontecem..., mas ele nunca pára. Por amor a Jesus nem “deus”, nem o “destino”, nem a “ira”, e nem a “justiça divina” o param em nada — pois, para ele, todo acidente era desígnio de Jesus: um novo lugar para o “Boy de Deus” levar recado de amor aos homens, como aos maravilhosos “bárbaros” de Malta.

Sim! É o tal viver que agora ele tem na carne, no corpo, no ser que se movia ante a percepção geral, que o põe adiante contra todo desprezo, perseguição, indiferença, traições, e ataques de morte, dos homens e do diabo.

Ele simplifica: “... esse viver... vivo-o pela fé no Filho de Deus que me amou...”

É vida movida a amor!

Sim! Amor — o único combustível existencial que não polui..., antes limpa a alma de seus lixos de ódio e indiferença!

Sim! Esse é o milagre do Evangelho!

Foi assim... e é assim que é o Caminho do Evangelho entre os homens!

Todavia, o mais difícil de tudo não é fazer de Saulo um Paulo. Não! O difícil é ver os “discípulos religiosos” de Paulo converterem-se à Graça pela e na qual Paulo viveu.

Ora, pouca coisa pode ser mais irônica do ver pessoas, em nome das doutrinas baseadas em Paulo, perseguindo gente, qualquer gente; e muito especialmente aqueles que seriam os caminhantes ao lado do apóstolo se entre nós ele andasse hoje.

Mas não adianta... Sem a Luz todo fariseu sincero é [na melhor versão] um pitbul raivoso.

O novo viver na carne só é possível em amor pelo Filho de Deus que nos amou. Sim! Esse novo viver só viaja de amor a amor: do Dele por mim, que vai de mim para Ele, e que Dele volta-se para a mim como amor Dele em mim por todos os outros filhos dos homens.

Ironia a de quem disse: “Eu vou mostrar a você o quanto importa sofrer pelo meu nome!”

Sim! Porque o Saulo que é o Nero dos discípulos irá mais tarde morrer sob Nero por ser um dos do Caminho.

Assim foi com Paulo e assim é com todos os que Nele queiram ter essa nova vida e seu poder de ser.

Pense nisso!

FONTE VVTV INTERNET.