No livro de Provérbios capítulo 30 a partir do versículo 18 o pensador Agur nota em sua trajetória de vida que havia quatro "caminhos"; para ele (Agur) eram caminhos que poderiam ser encontrados em todos os ambientes e circunstâncias da vida.
A primeira está relacionada quanto ao voo da águia, que por muitas vezes observam as coisas somente do alto e bem distante da realidade.
A segunda é a cobra na penha fazendo a sua desenvoltura nos rochedos e vielas para não ser interrompida na sua caminhada.
A terceira é o caminho do navio pelo mar, sendo direcionado pelo seu leme nas imensidões aquáticas.
Todas estas três realidades da existência humana, são para Agur maravilhosas e de fácil interpretação; notamos que as vezes somos como águias alçando nossos voos de sonhos e vemos a concretização tão distantes.
Por outro lado, mais parecemos como a serpente no seu caminho entre a penha, sempre dando um jeitinho brasileiro para chegar ao nosso destino, desviando e fazendo atalhos que nos leva para mais longe do objetivo.
Também nos sentimos como um pequeno navio no meio do mar, vez ou outra açoitados pelos vendavais e tendo apenas como direcionador da embarcação o leme (a nossa língua) e quase sempre nos direciona para o lado mais murmurativo da circunstância.
Mais a quarta o nosso pensador não entende que é o caminho da sua Noiva (igreja) com o Homem também chamado de Filho do Homem.
Este caminho ultrapassa os ambientes e as esferas do nosso entendimento chegando a incompreensão pela lógica, pois o (Homem) Jesus é o verdadeiro "caminho" no qual a sua noiva deve trilhar, sabendo que por mais fabuloso e intrigante que seja o caminho humano, o Senhor tem o verdadeiro Caminho que traz a sua Verdade e gera em nós a Vida.
Que possamos fazer este caminho todos os dias, sempre no amor daquele que não nos chamou para ficar assentados nos pontos de paradas, e sim fazer o caminho como um ser que entende e ama o "caminho" que lhe foi proposto.
NEle, que é tudo, o Caminho a Verdade e a Vida.
Pr Cesar Luiz